Há 6 anos, foi lançada a Agenda 2030, um plano no combate às questões socioambientais. A agenda tem 17 ousados objetivos: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Com isso, o alcance dos ODS passou a ter protagonismo no planejamento das organizações e se tornou a esperança para acabarmos com os maiores problemas da humanidade.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. E o projeto Villa de Sonhos atende 8 deles.
Quer saber quais? Continue a leitura!
Villa de Sonhos e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
A Villa dos Sonhos é um projeto voltado para o protagonismo das mulheres negras, chefes de família, que visa potencializar os seus saberes, através de ações de pequenas reformas nas unidades produtivas e pontos de venda, assim como capacitações e mentorias para o empreendedorismo, associativismo e promoção do voluntariado. Uma iniciativa da Villa Camarão em parceria com a ONG Multimãos.
A atuação do projeto Villa de Sonhos atende 08 dos ODS a partir de ações que transformam vidas e promove o desenvolvimento econômico, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todas as mulheres negras chefes de família beneficiadas.
- Erradicação da pobreza
- Fome zero
- Igualdade de gênero
- Educação de qualidade
- Emprego digno e crescimento econômico
- Redução das desigualdades
- Cidades e comunidades sustentáveis
- Consumo e produção responsáveis
A Villa de Sonhos
O primeiro grupo de mulheres do projeto são as beijuzeiras da Comunidade Quilombola de Cordoaria, município de Camaçari-BA. O grupo é formado por 15 mulheres que têm entre 18 e 65 anos. Todas elas têm sua origem na própria comunidade e sempre trabalharam nas atividades da agricultura familiar.
Na agricultura, as quilombolas atuam preparando a terra, colhendo, cuidando dos animais e vendendo na Feira municipal a sua produção. Todas as mulheres se autodenominam pretas, assumem-se quilombolas. Quase todas não são casadas e muitas tiveram filhos bem cedo. A escolaridade das mulheres é considerada baixa pois apenas 2 mulheres possuem segundo grau completo.